quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Qual é a questão?

Ceder meu orgulho
Não está em questão

Quem sabe uma dose de chá
Um encontro casual
Numa terça-feira ensolarada

Mas ceder meu orgulho, não
Isto não está em questão

Um passeio no centro da cidade
Um bom copo de cerveja à tarde
Um livro que não li

E você nas minhas memórias
Percorrendo as páginas
Com meu marcador de textos
Com meu marcador de emoções...

Lapidar um poema velho
Pintar a casa no final do ano
Fazer um castelo de cartas
Num sábado de ócio
Cozinhar ao som do silêncio
Enquanto o sol ferve lá fora

Mas perder para você
Simplesmente, não está
Em questão

Caminhar desajeitadamente
No aguardar de situações limites

Situações, objetos, cheiros
E emoções
Todas cúmplices da tua presença invencível

Perseguindo-me no assento
De um ônibus vazio
Na madrugada áspera
De um feriado vazio

Nas entrelinhas de uma conversa
De segunda-feira tão triste
Deus, tão triste

Rosas no meu quarto
Perdidas na austeridade
Do meu amor-próprio austero
Austero e burro

E eu jogado esperando um golpe de sorte
Afastar você longe de mim
Como se fosse possível...

Pois perder para você, não!
Isto não está em questão...

E qual é a questão afinal?
Você me pergunta
Ansiosa e linda
No meio da sala

A questão é que eu te amo, sua boba

Um comentário:

Anônimo disse...

Cadê vc? Dei um toque no seu cel.! Eu ñ vou ficar aqui nesse msn sozinha!!!! Apareça!!!!!!!!!!!rsrsrsrsrs
Ass.: Tatá que tem toda a ternura!kkkkkkkk Bjooooooooo=********