Quando eu fui buscar aquelas cartas, eu já sabia, já tinha total certeza, toda completude moral, de que você não iria mais me escutar, mesmo eu tendo designado metade do meu tempo na terça-feira a noite para esculpir desculpas para ti.
Eu falhei, é vero. Gostei e tive ainda mais certeza, quando eu percebi que você não me chamava mais impessoalmente. E me chamar impessoalmente era algo tão íntimo, mas você resolveu me chamar pelo meu nome, e isto era um mau sinal, sim era um mau sinal. Um tremendo desastre particular.
Você já me ignorava há algumas semanas, e o fato de não responder minhas cartas, já indicava de certa forma que estava curada.
Sim, curada. Do ponto de vista médico-amoroso, você já podia fazer noventa ou noventa e cinco de suas atividades habituais sem pensar em mim, eu não estava mais nos seus sonhos, não aparecia dentro dos seus pensamentos perdidos no domingo a tarde e muito menos acabava com algum final de semana seu. Eu já era e já tinha sido realmente. Falimos(fui eu que fali na verdade) emocionalmente, e você é claro, percebeu da forma mais cruel e terrível o quanto foi possível.
Cruel por que sabia que esta era uma bela faca de dois gumes, e que eu ia demorar no mínimo de duas a seis vezes o que você demorou para esquecer. Ignorando todas as expectativas dos meus amigos temporários, amigos porções únicas, eu voltei a lhe escrever após saber que já era parte do seu passado, eles aconselharam, comentaram, e até me ignoraram demasiadamente, antes de nós, eu digo nós, termos conseguido chegar ao ponto preciso em que alguém deve perder.
E é claro que fui eu. Não que o amor seja um jogo de competição, pois eu particularmente odeio, aqueles que fazem do amor, um simples jogo de domínio ou poder...
O amor ultrapassa toda as fronteiras, mas ele é cruel demasiadamente com pessoas indecisas. Por que para o amor não há indecisão, e isto é por demais totalitário, mas de certa forma faz sentido no final de tudo, e de todos.
Eu falhei, é vero. Gostei e tive ainda mais certeza, quando eu percebi que você não me chamava mais impessoalmente. E me chamar impessoalmente era algo tão íntimo, mas você resolveu me chamar pelo meu nome, e isto era um mau sinal, sim era um mau sinal. Um tremendo desastre particular.
Você já me ignorava há algumas semanas, e o fato de não responder minhas cartas, já indicava de certa forma que estava curada.
Sim, curada. Do ponto de vista médico-amoroso, você já podia fazer noventa ou noventa e cinco de suas atividades habituais sem pensar em mim, eu não estava mais nos seus sonhos, não aparecia dentro dos seus pensamentos perdidos no domingo a tarde e muito menos acabava com algum final de semana seu. Eu já era e já tinha sido realmente. Falimos(fui eu que fali na verdade) emocionalmente, e você é claro, percebeu da forma mais cruel e terrível o quanto foi possível.
Cruel por que sabia que esta era uma bela faca de dois gumes, e que eu ia demorar no mínimo de duas a seis vezes o que você demorou para esquecer. Ignorando todas as expectativas dos meus amigos temporários, amigos porções únicas, eu voltei a lhe escrever após saber que já era parte do seu passado, eles aconselharam, comentaram, e até me ignoraram demasiadamente, antes de nós, eu digo nós, termos conseguido chegar ao ponto preciso em que alguém deve perder.
E é claro que fui eu. Não que o amor seja um jogo de competição, pois eu particularmente odeio, aqueles que fazem do amor, um simples jogo de domínio ou poder...
O amor ultrapassa toda as fronteiras, mas ele é cruel demasiadamente com pessoas indecisas. Por que para o amor não há indecisão, e isto é por demais totalitário, mas de certa forma faz sentido no final de tudo, e de todos.
Faz mais sentido diante meus sonhos estranhos. Sonhei que a antiga casa da minha avó pegava fogo. Eu salvava minha mochila, mas só depois dos bombeiros chegarem, eu consegui apagar o incêndio todo. Gostaria que fosse assim todo o momento. Não foi tão fácil, mas o caminho estava lá.
Por enquanto encerrarei, até por que tenho uma meta a cumprir.
Vejo-lhe nos sonhos e nas minhas memórias.
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