- Anatole...
- Diga, Vasilli.
- Deixarei meu cabelo crescer...
- E o que tem isso de importância? O que tem, isto de importância perante esta lua. Esta lua linda.
- Nada porra. Reflete apenas falta de compromisso Nato.
- Com o quê Vasilli?
- Com a vida Anatole. Com a porra da vida!
(chega de travessões)
Olha pra praia soltou o russo. Olha pro céu, pro horizonte, e pra lua. Ah! Pra lua você já olhou. Seu cínico! Olhaste pra lua antes de me convencer de alguma coisa. Golpe baixo Nato.
Golpe muito baixo,(expulsou Vasilli) antes de tragar a longneck, ou grande-nariz perante uma tradução chula que insistia em manter; na verdade nunca tinha pensado no longo nariz... longo nariz....
Nato, em algum lugar do inferno há Eric Clapton e Velvet Underground tocando...
Tem o Buckley Vasilli. Deixa de ser anti-intelectual. Tem a porra do Buckley. Tem o Ian Curtis, tem o pop do Cobain tentando convencer a quadrilha de seatle a escutar o Thom Yorke... Tem tudo Vasili. É a igreja do diabo. Escutaremos os anos 90 como se fosse woodstock Vasilli, seremos os mártires do fodase, seremos os provos, a bicicleta branca, a contra-cultura renovada.
Deixaremos de ser os irmão do meio.
É verdade Nato, resmungou Vasilli antes de virar meia long-neck, meio nariz, longo nariz, completo nariz de cerveja; sujo de espuma.
E cerveja preta, pensou Vasilli, cadê a porra da cerveja preta??
Está caída, pensou Nato, pensou também Anatole. Mas não se comunicaram. Não conscientemente. Mas estava lá. O diálogo existia inconscientemente, mas nunca saberiam. A ciência nunca saberia.
Subjetivismos não fazem parte do ocidente, nem da ciência, nem de vagões de metrô ou jogos de futebol.
- Nato, ontem tive sonhos realmente impressionantes.
- Entrava num bunker. Escadas. Lembro-me do cartão. Das pessoas correndo. Lembro-me da bicicleta no pântano, de combates pseudo-medievais, lembro me do céu nato, do céu, virando noite muito rápido(as expressões corporais de Vasilli segundo Anatole pareciam muito, muito infantis), me lembro de me esconder atrás de muros de pedras, muros de pedras frágeis, frágeis como minhas repetições, frágeis como o meu eu Vasilli(e bateu no peito como king kong, o que tornou a cena mais patética do que já era).
- E como você se sentiu(Vasilli aprendera pseudo-psicologia no Discovery Channel)?
- Bem gringo. Até escutei aquela bossinha que você me passou.
- Tá. Tá Vasilli(Anatole começara a ficar realmente bêbado).
- Nato...
- Diga Vasilli vazio....
- Deixarei meu cabelo crescer.
- Fútil... Futilidade (em tom de desdenho).
- Em tom de desdenho Vasilli. Deshhhdenho...
- Tá bem. Chama a ruiva, grita ela, que eu não tô em condições. Grita ela Nato, grita ela que nós vamos juntos pra casa.
Acabara o álcool de Anatole. Precisava resgatar Vasilli. Precisava. Ele está no fundo.... Não há mais chance. Ele chegou ao fundo. É hora de resgatá-lo. Há imagens demasiadas.
O russo enlouqueceu, particularmente.
- Diga, Vasilli.
- Deixarei meu cabelo crescer...
- E o que tem isso de importância? O que tem, isto de importância perante esta lua. Esta lua linda.
- Nada porra. Reflete apenas falta de compromisso Nato.
- Com o quê Vasilli?
- Com a vida Anatole. Com a porra da vida!
(chega de travessões)
Olha pra praia soltou o russo. Olha pro céu, pro horizonte, e pra lua. Ah! Pra lua você já olhou. Seu cínico! Olhaste pra lua antes de me convencer de alguma coisa. Golpe baixo Nato.
Golpe muito baixo,(expulsou Vasilli) antes de tragar a longneck, ou grande-nariz perante uma tradução chula que insistia em manter; na verdade nunca tinha pensado no longo nariz... longo nariz....
Nato, em algum lugar do inferno há Eric Clapton e Velvet Underground tocando...
Tem o Buckley Vasilli. Deixa de ser anti-intelectual. Tem a porra do Buckley. Tem o Ian Curtis, tem o pop do Cobain tentando convencer a quadrilha de seatle a escutar o Thom Yorke... Tem tudo Vasili. É a igreja do diabo. Escutaremos os anos 90 como se fosse woodstock Vasilli, seremos os mártires do fodase, seremos os provos, a bicicleta branca, a contra-cultura renovada.
Deixaremos de ser os irmão do meio.
É verdade Nato, resmungou Vasilli antes de virar meia long-neck, meio nariz, longo nariz, completo nariz de cerveja; sujo de espuma.
E cerveja preta, pensou Vasilli, cadê a porra da cerveja preta??
Está caída, pensou Nato, pensou também Anatole. Mas não se comunicaram. Não conscientemente. Mas estava lá. O diálogo existia inconscientemente, mas nunca saberiam. A ciência nunca saberia.
Subjetivismos não fazem parte do ocidente, nem da ciência, nem de vagões de metrô ou jogos de futebol.
- Nato, ontem tive sonhos realmente impressionantes.
- Entrava num bunker. Escadas. Lembro-me do cartão. Das pessoas correndo. Lembro-me da bicicleta no pântano, de combates pseudo-medievais, lembro me do céu nato, do céu, virando noite muito rápido(as expressões corporais de Vasilli segundo Anatole pareciam muito, muito infantis), me lembro de me esconder atrás de muros de pedras, muros de pedras frágeis, frágeis como minhas repetições, frágeis como o meu eu Vasilli(e bateu no peito como king kong, o que tornou a cena mais patética do que já era).
- E como você se sentiu(Vasilli aprendera pseudo-psicologia no Discovery Channel)?
- Bem gringo. Até escutei aquela bossinha que você me passou.
- Tá. Tá Vasilli(Anatole começara a ficar realmente bêbado).
- Nato...
- Diga Vasilli vazio....
- Deixarei meu cabelo crescer.
- Fútil... Futilidade (em tom de desdenho).
- Em tom de desdenho Vasilli. Deshhhdenho...
- Tá bem. Chama a ruiva, grita ela, que eu não tô em condições. Grita ela Nato, grita ela que nós vamos juntos pra casa.
Acabara o álcool de Anatole. Precisava resgatar Vasilli. Precisava. Ele está no fundo.... Não há mais chance. Ele chegou ao fundo. É hora de resgatá-lo. Há imagens demasiadas.
O russo enlouqueceu, particularmente.
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