Hoje, resolveram me acordar cedo. Recebi um telefonema de madrugada, uma amiga sofreu um acidente, nada grave, mas tive de resolver um problema às 4h da madrugada. Quando tentei voltar a dormir, inevitávelmente não consegui de imediato, o que me fez ter de relaxar. E quando minha mente está muito acelerada/confusa eu tento meditar. Eu disse tento, por que esta mente ocidental-cristã está demasiadamente acostumada com o caos. É difícil parar. A meditação de certa forma lhe força a esvaziar-se. E isto não é fácil para quem enxerga(mesmo que inconscientemente) o estado de vigília da mente como um estado "natural".
Não sou um especialista sobre o assunto(estou bem longe disso); mas sento na posição mais confortável(em semi-lótus normalmente), tento relaxar o corpo. No início é complicado, por que o corpo não relaxa, uso a técnica de "perceber" minha respiração(foi a técnica mais adequada que consegui encontrar até hoje), e fico com os olhos semi-abertos ou fechados(seguindo algumas técnicas sufi). Um bom caminho, é respirar profundamente e naturalmente, perceber o descompasso(ou compasso) da respiração, esvaziar o pensamento(esta é a parte mais difícil) e relaxar os músculos sempre no movimento de expiração. As costas começam a doer de imediato, o corpo tenta se ajeitar, mas é na verdade a mente que dá as cartas no jogo. Após os primeiro minutos de desconforto inicial, em que os pensamentos começam a fluir aceleradamente(e que a mente reluta a aceitar o encontro ao vazio interior), o corpo começa a relaxar. Os músculos se desenrijecem, a mente se aquieta mais(alguns entoam mantras para facilitar - não é meu caso).
Há um momento de paz interior que começa a se delinear; é claro que nunca fui tão longe, minha mente está totalmente condicionada ao barulho, a profusão de pensamentos: como toda mente sob o signo da era moderna, presa nas expectativas do futuro e nos fatos do passado.
Mas há um momento interessante, em que o corpo relaxa mais profundamente, a mente desacelera... Sinto até uma tontura, quando vou mais longe, sinto-me fora daquele espaço físico, a mente gira, é uma sensação interessante.
Após, estou completamente relaxado e consigo dormir com mais facilidade. Não chega a ser uma experiência mística, mas é um calmante natural, que todos nós poderíamos desenvolver se para isso nos dedicássemos. Evitaríamos prozaks, fluoexitinas, e outros ansiolíticos e remédios produzidos pelas indústria$ da "felicidade".
Não sou um especialista sobre o assunto(estou bem longe disso); mas sento na posição mais confortável(em semi-lótus normalmente), tento relaxar o corpo. No início é complicado, por que o corpo não relaxa, uso a técnica de "perceber" minha respiração(foi a técnica mais adequada que consegui encontrar até hoje), e fico com os olhos semi-abertos ou fechados(seguindo algumas técnicas sufi). Um bom caminho, é respirar profundamente e naturalmente, perceber o descompasso(ou compasso) da respiração, esvaziar o pensamento(esta é a parte mais difícil) e relaxar os músculos sempre no movimento de expiração. As costas começam a doer de imediato, o corpo tenta se ajeitar, mas é na verdade a mente que dá as cartas no jogo. Após os primeiro minutos de desconforto inicial, em que os pensamentos começam a fluir aceleradamente(e que a mente reluta a aceitar o encontro ao vazio interior), o corpo começa a relaxar. Os músculos se desenrijecem, a mente se aquieta mais(alguns entoam mantras para facilitar - não é meu caso).
Há um momento de paz interior que começa a se delinear; é claro que nunca fui tão longe, minha mente está totalmente condicionada ao barulho, a profusão de pensamentos: como toda mente sob o signo da era moderna, presa nas expectativas do futuro e nos fatos do passado.
Mas há um momento interessante, em que o corpo relaxa mais profundamente, a mente desacelera... Sinto até uma tontura, quando vou mais longe, sinto-me fora daquele espaço físico, a mente gira, é uma sensação interessante.
Após, estou completamente relaxado e consigo dormir com mais facilidade. Não chega a ser uma experiência mística, mas é um calmante natural, que todos nós poderíamos desenvolver se para isso nos dedicássemos. Evitaríamos prozaks, fluoexitinas, e outros ansiolíticos e remédios produzidos pelas indústria$ da "felicidade".
2 comentários:
E aí Mr. Durden, cara, eu tive uma experiência quase igual essa sua descrita, mas parei logo, fiquei assutado, com medo, sei lá... É muita coisa demais pra minha mente ocidental-cristã...
Não se conseguiria também...
não consigo nem imaginar me esvaziando, não deve ser facil a não-ação o não-pensamento...
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