Ontem, eu fui num acampamento do MTD(Movimento dos Trabalhadores Desempregados). O acampamento situa-se num plateau, em cima de um morro.
Um ermo, que foi transformado em moradia, pela força e disposição de homens e mulheres; guerreiros, lutadoras, pessoas que estão acostumadas a transformar as ruínas em esperança.
Lá em cima, o vento é forte, já até carregou barracos e lonas inteiras, mas a coragem e determinação desse povo valente e guerreiro, consegue vencer quaisquer desafios, até mesmo da natureza. A maioria do acampamento é composto por negros, mas há brancos também e mulatos, apesar da pobreza ser majoritáriamente negra(antes senzala, agora favela), a situação de necessidade é igual para todos/as que ali residem.
Há uma pequena escola, onde aulas de alfabetização são ministradas, muitos moradores do acampamento aprenderam a ler e escrever, pelas mãos e mentes de seus próprios vizinhos. A água foi conseguida a partir da luta coletiva concretizada pelos mutirões; que também providenciaram iluminação elétrica. A presença grande das crianças, não deixa esconder, que ainda faltam muitas coisas, as casas são todas de madeira, barracos sem muita estrutura, a água só chega durante a noite, e não há próximo nenhuma presença de um posto médico ou escola.
É impressionante como meus problemas tornam-se ínfimos quando conheço histórias de luta como estas. A capacidade de organização dos mais explorados cresce proporcionalmente a estupidez retumbante de uma classe-média cada vez mais em estado apático, onde o consumo é a força motriz de uma psicopatia(ausência de sentimento pelo outro, pela outra) de massas.
Como diria Eduardo Galleano, retomando uma pixação anônima na bolívia em 1808: "Temos guardado um silêncio muito parecido com a estupidez..."
Mas mesmo assim, há gente que se organiza, que sonha e que luta!!!
Um ermo, que foi transformado em moradia, pela força e disposição de homens e mulheres; guerreiros, lutadoras, pessoas que estão acostumadas a transformar as ruínas em esperança.
Lá em cima, o vento é forte, já até carregou barracos e lonas inteiras, mas a coragem e determinação desse povo valente e guerreiro, consegue vencer quaisquer desafios, até mesmo da natureza. A maioria do acampamento é composto por negros, mas há brancos também e mulatos, apesar da pobreza ser majoritáriamente negra(antes senzala, agora favela), a situação de necessidade é igual para todos/as que ali residem.
Há uma pequena escola, onde aulas de alfabetização são ministradas, muitos moradores do acampamento aprenderam a ler e escrever, pelas mãos e mentes de seus próprios vizinhos. A água foi conseguida a partir da luta coletiva concretizada pelos mutirões; que também providenciaram iluminação elétrica. A presença grande das crianças, não deixa esconder, que ainda faltam muitas coisas, as casas são todas de madeira, barracos sem muita estrutura, a água só chega durante a noite, e não há próximo nenhuma presença de um posto médico ou escola.
É impressionante como meus problemas tornam-se ínfimos quando conheço histórias de luta como estas. A capacidade de organização dos mais explorados cresce proporcionalmente a estupidez retumbante de uma classe-média cada vez mais em estado apático, onde o consumo é a força motriz de uma psicopatia(ausência de sentimento pelo outro, pela outra) de massas.
Como diria Eduardo Galleano, retomando uma pixação anônima na bolívia em 1808: "Temos guardado um silêncio muito parecido com a estupidez..."
Mas mesmo assim, há gente que se organiza, que sonha e que luta!!!
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