Ele obedece o coração, e por isto sofre, sofre baixinho... Sofre calado porque calado ele não rompe as regras dos outros que comprou para si próprio, num momento de endividamento.
Olha de ímpeto o ousado; nega o óbvio, mas mantém-se firme, apesar do quê, o olhar despretensioso daquela mulher dói; de verdade: eis mais uma idealização.
E da vida, pouco extrai a não ser o intenso; de que vale a experiência, se é o cheiro, o cheiro daquela mulher que acaba contando.
Ela entra, e nem está ruiva, mas acaba contagiando tudo, o caderno, a caneta, o café e a velha impressão, o ambiente todo. Ele nem sabe se é o sentimento novo, ou ela mesmo, já repetida, que conta.
Cheira a fumo e ele nem fuma. Mas se reproduz.
E ela. Bem ela, é mortal com poucas palavras, mesmo quando erra, mesmo quando erra, ela mata, mata-o, mata ele mesmo, esquarteja-o com o não-dito: Mas ela não sabe.
Ela apenas segue, como uma força da natureza.
Ele sofre, sofre com alegria, não por amar a dor: mas o sabe que, há sempre, há sempre uma ausência que encaixa presenças que faltavam. Dor e alegria, meras gangorras: necessárias!
E ainda assim, nas quintas à tarde, ou nas sextas de manhã, ele sabe que foge. Sete meses de luz!
Do mofo novo, a escuridão: sofre de novo?
Uma nova musa, uma nova ruiva?
Com quantas secretas terá de seguir? Força da natureza.
Foge. Foge de novo homenzinho. Foge com o diabo e a luz nos teus olhos.
Foge com o diabo ruivo, dentro de si, dentro de tu mesmo.
Ele sofre, sofre com alegria, não por amar a dor: mas o sabe que, há sempre, há sempre uma ausência que encaixa presenças que faltavam. Dor e alegria, meras gangorras: necessárias!
E ainda assim, nas quintas à tarde, ou nas sextas de manhã, ele sabe que foge. Sete meses de luz!
Do mofo novo, a escuridão: sofre de novo?
Uma nova musa, uma nova ruiva?
Com quantas secretas terá de seguir? Força da natureza.
Foge. Foge de novo homenzinho. Foge com o diabo e a luz nos teus olhos.
Foge com o diabo ruivo, dentro de si, dentro de tu mesmo.
3 comentários:
não sei bem o que comentar, pareceu bem denso.
e fugir é sempre um grande ímpeto.
Aí está a pseudoruiva rendendo bons contos
reli.
contra o diabo ruivo, exorcismo.
Mas, ao menos comigo, não funciona.
Alguém me disse uma vez q qnd algo nos inquieta vale a pena mecher na ferida, nem q seja pelo orgulho de saber-se capaz.
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