Quando o poema
E o poeta
Vivem mútuamente para si.
Todo o mundo
Despedaçado de ambos
Resolvem conspirar
À favor do poema
Não do poeta
Gênio sem brilho
Cunhado por um
Sujeitinho,
Gente comum.
O poema aguarda
Que a flor triste
Do fingido, resolva
Dar vida ao poema
E quando morre o poema
O sujeito aguarda
E às vezes aguarda
Novamente
Mas quando morre o sujeito,
Em favor do poema
O poema e o mundo fingido
De gente comum
Despedaçado de ambos
Elevam o poeta à gênio
obs: em homenagem a Florbela Espanca, é óbvio.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
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