sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Insetos sem compaixão

Quando entrei naquele cômodo, às quatro da manhã, o inseto fugiu.

Contorcia-se na porta de pinho, com medo da minha luz e do meu movimento.

O artrópode, aquele que eu senti pena, deveria mesmo, era sentir pena de mim.

2 comentários:

Eliza (Biii) disse...

lembrou Kafka.

Anônimo disse...

Lembrou mesmo