Na Lapa, centro do rio, um homem dorme dentro de uma caixa: Abdômen para fora, cabeça para dentro. Verídico, terrível.
Eu caminho abdominalmente; já perdi minha cabeça na caixa do homem.
Homem? Homens? Mas que papelão!
Ao lado uma placa lhe diz: "Secretaria de Gestão Penitenciária".
E mais adiante um hotel chamado Hilton grita carros importados na calçada; alguns passos para a esquerda, e vejo bancos, caixas eletrônicos e vidraças que pedem... pedem...
E eu só quebrei os retrovisores; sou um covarde sem abdômen!
Sou uma caixa! Uma caixa de papelão!
Eu caminho abdominalmente; já perdi minha cabeça na caixa do homem.
Homem? Homens? Mas que papelão!
Ao lado uma placa lhe diz: "Secretaria de Gestão Penitenciária".
E mais adiante um hotel chamado Hilton grita carros importados na calçada; alguns passos para a esquerda, e vejo bancos, caixas eletrônicos e vidraças que pedem... pedem...
E eu só quebrei os retrovisores; sou um covarde sem abdômen!
Sou uma caixa! Uma caixa de papelão!
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