Tinha uma tarefa simples: escrever uma carta.
Sua carta não tinha destinatário, não no envelope, o atendente reclamava.
A destinatária existia, mas a carta nunca era enviada em seu nome.
E foi aí então, que o pobre remetente tornou se destinatário; na verdade sempre foi desta forma, mesmo que negasse vez ou outra diante da caneta e do papel.
Ele sempre fez tudo para si mesmo diziam as bocas: quando amava amava a si mesmo, quando escrevia para ela, escrevia na verdade para si próprio, quando cozinhava ou levava café da manhã, estava era agradando seu umbigo.
O correio não entendia, o carteiro ficava confuso e no final estava abarrotado de cartas que enviara para si mesmo.
A tarefa era simples e ainda assim ele(eles) resolveram complicar tudo, com a distância, com as cartas, enfim, com as coisas tortas e sem nexo de que são constituídos os correios.
Sim, pobres correios.
Sua carta não tinha destinatário, não no envelope, o atendente reclamava.
A destinatária existia, mas a carta nunca era enviada em seu nome.
E foi aí então, que o pobre remetente tornou se destinatário; na verdade sempre foi desta forma, mesmo que negasse vez ou outra diante da caneta e do papel.
Ele sempre fez tudo para si mesmo diziam as bocas: quando amava amava a si mesmo, quando escrevia para ela, escrevia na verdade para si próprio, quando cozinhava ou levava café da manhã, estava era agradando seu umbigo.
O correio não entendia, o carteiro ficava confuso e no final estava abarrotado de cartas que enviara para si mesmo.
A tarefa era simples e ainda assim ele(eles) resolveram complicar tudo, com a distância, com as cartas, enfim, com as coisas tortas e sem nexo de que são constituídos os correios.
Sim, pobres correios.
Um comentário:
Poxa, essa carta devia ter sido pra mim, e realmente ñ chegou, pq já estava até preocupada com seu sumiço... Abraço, Thaís
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