sexta-feira, 15 de junho de 2007

Bêbado, vodka, nada.

Amanhã ruiva talvez eu lhe veja. Talvez. Eu não gosto de lhe ver sempre. Nem gosto de escrever isso aqui e muito menos poucos gostam de ler esta porcaria. O fato é que no mundo dos normais. pouca coisa foge da rotina. Há a vodka. Hoje eu bebi muita vodka e pensei em me afastar de muita coisa. Por que quando eu tento dormir eu sinto dificuldade de me entregar aos sonhos. Eu me sinto um merda quando eu choro por você, por que há muitos racionais gritando aleluia por aí. E não há nada muito novo. Por que eu só escrevo sobre você e as pessoas que lêem isso aqui, no caso eu e minha multidão de vozes mais um algoritmo que soma mais 1 no final da linha estão realmente entediados com tanta falta de criatividade. Os poetas são fingidores. Eu não sou poeta e muito menos fingidor. Querem criatividade? Contratem publicitários. Por aqui só há um ócio criminoso reclamando fama.

Eu me programava antigamente. Agora eu me sigo pelos instintos. Está difícil permanecer como uma linha constante se eu nem consigo pensar direito sobre tudo isto. Estou me adaptando. Em um processo de adaptação desprezívelmente anti-poético.

Há um eletromagnetismo nisto tudo e uma lua pedindo por permanência. Não há como colocar colheres em equilíbrio nisto tudo. O que era novo agora espalha-se pútridamente pelo chão, pela terra. É um adubo novo. Um adubo novo. Parte do meu coração fechou-se como adubo.

Tudo é meio jargão. O sofrimento é algo tão comum, que já semeou metade deste latifúndio. Nem saberemos quem está realmente falando a verdade. É patético demais. Você sabe disto.

Não precisa provar o que sente. Só deslize e queime alguns ícones vez ou outra; chegamos então no final da totalidade.

Totalidade eu usei para lhe impressionar. Brincadeira. Não há uso. Apenas problemas mal resolvidos. Eu te amo. Quantas garrafas de vodka terei de beber para convencer este duende que corre em frente a mim?

A vodka é uma invenção russa. Ainda bem que você não é. Você é alemã. Consulados malditos.

Há metade de mim espalhado pelo quarto. Não dói tanto quanto aparenta doer. Mas faz todo o teatro parecer mais viral do que realmente é. Há parte do meu coração espalhado no que escrevi. Poucos ligam. Dinâmica homo-sapiens. Pedir esmolas emocionais é contrário tudo o que eu acredito. E eu finjo sentir que isto é em suma, verdade.


Não há sentido. Apenas partes espalhadas como disse anteriormente.

Prefiro acabar ruiva.

Mas por favor: fale isso para meu coração.

Um comentário:

Mr. Durden Poulain disse...

as coisas estão meio repetitivas... inclusive alguns trechos...