Não gosto de escrever de luz acesa. Não gosto de beber cerveja quente, muito menos de pegar chuva no inverno. Não gosto de sentir sede no calor, e não gosto de não saber, quantas vírgulas, devo, usar.
Não gosto de cd arranhado, gripe sem beijo, impressora sem tinta.
Não gosto de piada sem riso, poeta sem papel, e muito menos briga sem herói, sem heroína.
Não gosto de supermercado com fila, de banco com juros, de mundo assim, assim meio errado.
Não gosto. E quando não gosto, desgosto mesmo.
Não gosto de espelho sem eu, de egocentrismo sem espelho, de nós sem "vamos", de você sem eu, de você sem nós; de desgosto antes de conhecer.
Gosto do estrago, do negado, da vírgula sem verbo, de sujeito sem gramática, sem vergonha, gosto da verdade sem gripes, sem beijos, sem tinta.
Eu gosto mesmo é das vírgulas.
Não gosto de cd arranhado, gripe sem beijo, impressora sem tinta.
Não gosto de piada sem riso, poeta sem papel, e muito menos briga sem herói, sem heroína.
Não gosto de supermercado com fila, de banco com juros, de mundo assim, assim meio errado.
Não gosto. E quando não gosto, desgosto mesmo.
Não gosto de espelho sem eu, de egocentrismo sem espelho, de nós sem "vamos", de você sem eu, de você sem nós; de desgosto antes de conhecer.
Gosto do estrago, do negado, da vírgula sem verbo, de sujeito sem gramática, sem vergonha, gosto da verdade sem gripes, sem beijos, sem tinta.
Eu gosto mesmo é das vírgulas.
3 comentários:
o gosto do desgosto não me atrai nem um pouco.
pra ti, um beijo no olho, esquerdo.
cada vez q venho aqui me suspreendo mais.
Vc REALMENTE escreve bem. Quer dizer, pelo menos de um jeito q eu gosto (com o perdão do trocadilho).
É xara vc tá fazendo sucesso...rs
Postar um comentário