quarta-feira, 5 de março de 2008

Abandone a meditação, siga o caminho




Reconstruindo meus silêncios. Caminhando... como um gaijin deslocado do tempo, não do espaço.

Olhando meus abismos. Talvez não sejam tão fundos. Verei ao caminhar...

Meditando; há uma rocha, estou no alto, estou perto do abismo, da ribanceira, mas não a temo.

É mentira. Eu abro os olhos. O vazio está mais próximo. Eu levanto, abandono a meditação. Talvez caminhe mais um pouco.

Talvez caminhar naquele plateau seja mais seguro. Talvez. Eu pego minha mochila. Pego em meu bolso uma velha foto. A foto ainda não está desfocada. Nítida demais.

Eu pego minha mochila, eu me lembro de tudo. De tudo. Ainda.

Vou meditar naquele plateau. Será mais seguro, daqui para frente, será muito mais seguro.

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