A fase da introspeção não é indiferença, talvez nem tristeza.
Não é nada em particular, é apenas atrito.
Esperando desastres ou milagres. Esperando algo que pontue o cotidiano.
O tempo precisa ser marcado.
Falta algo e eu sei.
Os fios de cabelo envelhecem. E daqui a dois sábados planejei um porre, para mudar o cotidiano.
O álcool não é mais divertido, quando não se tem a segurança do lar.
O atrito é silencioso, pessoal, intransferível.
Ocupar alguns espaços sempre é bom, quando se tem vazio demais para oferecer. Um vazio voraz que sempre clama por mais espaço, por mais milagres, enquanto a matéria envelhece, o corpo pensa.
Exigências nunca me fizeram mudar o rumo. Não trocaria o atrito por uma vida sem vazios.
Os vazios me enchem; intransferíveis, pessoais, pontuam cotidianos, oferecem algo que eu nunca tenho mas sempre busco.
É um horizonte vermelho: e já que eu escolhi o vazio que me escolheu, posso me dar o direito de me mostrar assim: introspectivo.
Nem indiferente, nem coerente com as expectativas do outrém. Nem quente, nem frio, apenas engolido, engolido pelo vazio.
Não é nada em particular, é apenas atrito.
Esperando desastres ou milagres. Esperando algo que pontue o cotidiano.
O tempo precisa ser marcado.
Falta algo e eu sei.
Os fios de cabelo envelhecem. E daqui a dois sábados planejei um porre, para mudar o cotidiano.
O álcool não é mais divertido, quando não se tem a segurança do lar.
O atrito é silencioso, pessoal, intransferível.
Ocupar alguns espaços sempre é bom, quando se tem vazio demais para oferecer. Um vazio voraz que sempre clama por mais espaço, por mais milagres, enquanto a matéria envelhece, o corpo pensa.
Exigências nunca me fizeram mudar o rumo. Não trocaria o atrito por uma vida sem vazios.
Os vazios me enchem; intransferíveis, pessoais, pontuam cotidianos, oferecem algo que eu nunca tenho mas sempre busco.
É um horizonte vermelho: e já que eu escolhi o vazio que me escolheu, posso me dar o direito de me mostrar assim: introspectivo.
Nem indiferente, nem coerente com as expectativas do outrém. Nem quente, nem frio, apenas engolido, engolido pelo vazio.
2 comentários:
Os vazios me enchem; intransferíveis, pessoais, pontuam cotidianos, oferecem algo que eu nunca tenho mas sempre busco.
Fodá!
gostei.
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