Por um período que eu posso chamar de confortável, no sentido que me fez produzir muito mais do que o eventual, você me deixou. Deixou de forma a conceber espaço para outras idéias mais importantes; falando de coisas práticas.
Eu ainda era obrigado a te lembrar, por que todos os malditos cortes de cabelo semelhantes traziam sua presença, mesmo que eu não te convidasse. A camisa que eu usava me remetia a algum comentário elogioso teu, sobre a estampa; e eu também lhe conseguia enxergar imaginando as situações onde você estaria, o que você acharia de determinados fatos, de determinadas situações ou opiniões coletivas. Também surgia com expressões que pipocavam aleatóriamente na minha cabeça. Eram nuvens fugazes, mas de uma textura tão viva, que sinceramente valorizei o tempo como o único remédio efetivo para males como este.
E às vezes eu até lhe incorporava, o que me deixava cada vez mais certo que os gêneros opostos que vivem em todos nós, se manifestam de forma mais violenta quando se enxergam em corpos alheios. Nunca tentei tornar poético o trivial. Você encheu minha vida de trivial e eu agradeci inicialmente, perguntando com meu atual aspecto de surpresa, se não seriam necessárias mais algumas tragédias antes de me enebriar totalmente com teu perfume tão saboroso.
Mas não foram. Minha grande tragédia foi lhe conhecer, como uma tragédia grega onde nada se perde de verdade, onde um mundo se descortina, oracular como sempre deve ser.
Sensações a parte, acho que todo este caminho está estruturado de forma teleológica a me reinventar de forma infinita. Este é o destino.
Diante da impossibilidade de trazer a tona este inconsciente meramente poético que me circunda, deixo as impossibilidades práticas ganharem mais força. Não sei por que me lembrei de Zaratrusta. Devo ter mudado o eixo da discussão propositadamente.
Talvez me sinta culpado por te perder. (é claro que não me sinto ora bolas)
Em cartas antigas eu tinha de explicar que você é fruto da minha imaginação. Já perdi completamente esta capacidade. Esvaiu-se com o estilo poético que outrora você fortuitamente(e só e é claro na minha imaginação) apreciava.
Eu ainda era obrigado a te lembrar, por que todos os malditos cortes de cabelo semelhantes traziam sua presença, mesmo que eu não te convidasse. A camisa que eu usava me remetia a algum comentário elogioso teu, sobre a estampa; e eu também lhe conseguia enxergar imaginando as situações onde você estaria, o que você acharia de determinados fatos, de determinadas situações ou opiniões coletivas. Também surgia com expressões que pipocavam aleatóriamente na minha cabeça. Eram nuvens fugazes, mas de uma textura tão viva, que sinceramente valorizei o tempo como o único remédio efetivo para males como este.
E às vezes eu até lhe incorporava, o que me deixava cada vez mais certo que os gêneros opostos que vivem em todos nós, se manifestam de forma mais violenta quando se enxergam em corpos alheios. Nunca tentei tornar poético o trivial. Você encheu minha vida de trivial e eu agradeci inicialmente, perguntando com meu atual aspecto de surpresa, se não seriam necessárias mais algumas tragédias antes de me enebriar totalmente com teu perfume tão saboroso.
Mas não foram. Minha grande tragédia foi lhe conhecer, como uma tragédia grega onde nada se perde de verdade, onde um mundo se descortina, oracular como sempre deve ser.
Sensações a parte, acho que todo este caminho está estruturado de forma teleológica a me reinventar de forma infinita. Este é o destino.
Diante da impossibilidade de trazer a tona este inconsciente meramente poético que me circunda, deixo as impossibilidades práticas ganharem mais força. Não sei por que me lembrei de Zaratrusta. Devo ter mudado o eixo da discussão propositadamente.
Talvez me sinta culpado por te perder. (é claro que não me sinto ora bolas)
Em cartas antigas eu tinha de explicar que você é fruto da minha imaginação. Já perdi completamente esta capacidade. Esvaiu-se com o estilo poético que outrora você fortuitamente(e só e é claro na minha imaginação) apreciava.
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