Minhas Dores
Minha dor não cabe numa terapia
Se coubesse, não seria minha dor
Mas sim, uma dor alheia
E por ser alheia...
Não seria mais minha dor
Mais uma dor que seria outra
Por conseguinte
Uma dor sem importância
Uma dor frívola como um céu arrebatado!
Como todas as outras dores
E portanto mínima
Aos olhos de minhas dores
Ou de elucubrações de final de semana
Que apesar de não terem olhos
Olhos no céu!
Seriam fatídicamente!
Como uma dor de outono!
Tinhas Dores
Minha dor não cabe numa merda de terapia
Se coubesse, não seria uma filha da puta-dor
Mas sim, uma porra de dor alheia
E por ser caralho, alheio...
Não seria mais minha buceta de dor
Mais uma dor que puta que pariu, seria outra
Por conseguinte
Uma dor sem importância
Uma dor frívola como um cú arreganhado!
Como todas as outras dores
E portanto mínima
Aos olhos de minhas dores
Ou de menstruações de final de semana
Que apesar de não terem olhos
Olhos no cú!
Seria fatídicamente!
Uma dor de corno!!!
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
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3 comentários:
Adorei!
Viu, vc já tem um poema pra quarta feira. Mas sabe, tb vale procurar coisas de outros autores, sobre o tema do negócio - que é álcool. Eu nunca consigo essas coisas de temas.
Tá, meu comentário não está nada poético.
Beijo.
E então, meu amigo... onde está o livro? A compilação de pesudocontos?
Aguardo ansioso.
Finalmente uma poesia positiva :)
um grande abraço
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