São poucos os artistas ou grupos musicais que me cativam em apenas uma única e deliciosa culinária áudio-musical. Eu normalmente sou avesso a pegar cds's emprestados de coisas que eu não conheço. Gosto de me aventurar sozinho, descobrir e lapidar talentos conhecidos ou não. Não suporto que me empurrem bandas ou artistas, as descubro sozinhas na maioria das vezes. E quando me emprestam algo, sou um profundo desconfiado. Escuto normalmente, o que quero, quando quero. Não adianta empurrar na maioria das vezes. Gosto de estar no controle.
Há exceções. E dentro destas, há aquele cd que você não precisa escutar mais do que duas vezes para te cativar. Isso pra mim é raro. O Echo and the Bunnymen, o Interpol e até mesmo o Sonic Youth precisaram mais do que uma sessão de cd's pra me convencer.
Digerir o quitute com calma. Mas há exceções. Há coisas que são como chocolates sonoros. Alhos semi-acústicos, ou gostamos ou detestamos. E este senhor, este senhor de sobrenome Buckley, Jeff Buckley, me convenceu a ponto de escrever um pequeno texto em sua homenagem. Sua música me convenceu. Convenceu-me como Morphine, Nirvana, Cat Power, Radiohead. Não precisei de segundas opiniões. Isso não torna algo melhor ou pior, mas cria inevitávelmente uma boa impressão. Não há nenhum problema em ter de escutar um bom cd mais do que uma vez, para se certificar internamente que sim... é isso... é este...
Há livros, discos e até pessoas que precisam ter seu momento certo para surgirem. Há coisas quentes, frias, viscosas, geladas, suaves... tudo tem seu momento, seu tempo certo. E não seria diferente com a música.
Conheci o sr. Buckley numa trilha sonora de um filme chamado "Edukators" que por sinal é um excelente filme e achei sua música razoávelmente boa nada mais, ele cantava a música Hallelujaj do grande Leonard Cohen com personalidade, mas sinceramente não me convencera a ponto de explorar mais sua discografia. Estava enganado na verdade. E no metrô hoje cedo, qiuando me lembrei do suicídio de algum anônimo na linha 2 esta semana que parou metade das estações da zona sul, eu só pude pensar que alguém que canta desta maneira, só pode ser um angustiado ou um suicida. Ou alguém com um destino trágico. Eu preferia estar errado(e o casamento da Chan Marshall com o sr. Buckley só poderia ser no além segundo a Rayssa...). Fuçando a biografia do sr. Buckley, motivado por tais sinais, entristeci-me com o afogamento prematuro dessa grande promessa.
Afogou-se trágicamente, mas sua música continua a correr como as águas do mestre Cartola, e quando isso acontece só podemos bater palmas.
Bater palmas para Buckley, Jeff Buckley(e mais palmas para a Rayssa que me emprestou o cd!).
Há exceções. E dentro destas, há aquele cd que você não precisa escutar mais do que duas vezes para te cativar. Isso pra mim é raro. O Echo and the Bunnymen, o Interpol e até mesmo o Sonic Youth precisaram mais do que uma sessão de cd's pra me convencer.
Digerir o quitute com calma. Mas há exceções. Há coisas que são como chocolates sonoros. Alhos semi-acústicos, ou gostamos ou detestamos. E este senhor, este senhor de sobrenome Buckley, Jeff Buckley, me convenceu a ponto de escrever um pequeno texto em sua homenagem. Sua música me convenceu. Convenceu-me como Morphine, Nirvana, Cat Power, Radiohead. Não precisei de segundas opiniões. Isso não torna algo melhor ou pior, mas cria inevitávelmente uma boa impressão. Não há nenhum problema em ter de escutar um bom cd mais do que uma vez, para se certificar internamente que sim... é isso... é este...
Há livros, discos e até pessoas que precisam ter seu momento certo para surgirem. Há coisas quentes, frias, viscosas, geladas, suaves... tudo tem seu momento, seu tempo certo. E não seria diferente com a música.
Conheci o sr. Buckley numa trilha sonora de um filme chamado "Edukators" que por sinal é um excelente filme e achei sua música razoávelmente boa nada mais, ele cantava a música Hallelujaj do grande Leonard Cohen com personalidade, mas sinceramente não me convencera a ponto de explorar mais sua discografia. Estava enganado na verdade. E no metrô hoje cedo, qiuando me lembrei do suicídio de algum anônimo na linha 2 esta semana que parou metade das estações da zona sul, eu só pude pensar que alguém que canta desta maneira, só pode ser um angustiado ou um suicida. Ou alguém com um destino trágico. Eu preferia estar errado(e o casamento da Chan Marshall com o sr. Buckley só poderia ser no além segundo a Rayssa...). Fuçando a biografia do sr. Buckley, motivado por tais sinais, entristeci-me com o afogamento prematuro dessa grande promessa.
Afogou-se trágicamente, mas sua música continua a correr como as águas do mestre Cartola, e quando isso acontece só podemos bater palmas.
Bater palmas para Buckley, Jeff Buckley(e mais palmas para a Rayssa que me emprestou o cd!).
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