quarta-feira, 1 de abril de 2009

Fronteiras

Nestas fronteiras, nossa fome não cabe
Linhas que inventaram, para manter
Nossos corações e corpos calados

O capitalismo é contra o amor
Ele odeia a felicidade

Encurtadas as distâncias, derrubadas as barreiras
Destruídos os feudos da urbe,
Urbe cinza de prazer castrado

Eu te saciaria
Tu viraria água
Eu sede

O capitalismo pois bem
Este monstro insensível

É contra o amor

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